"Há no médico o desejo de ser santo, de ser maior. Mas na sua memória transporta, como um fardo, olhares, sons, cheiros e tudo o que o lembra de ser menor e imperfeito."
"O Livro de Nuno Lobo Antunes lê-se num ápice. E tem capítulos muito bons. São episódios da vida de um médico que, como afirma no título, "sente muito".
Conheço o Nuno desde a faculdade. Admiro nele a capacidade de trabalho e de mudança. E também lhe reconheço coragem de intervenção, como no caso Esmeralda, em que não teve pejo de desmontar alguma da histeria "pró-sargento", mesmo desafiando "altas individualidades". Diz-se que o Nuno é "mesmo Lobo Antunes", ou seja, que compartilha alguns tiques que atravessam toda a família. Talvez - já lho disse pessoalmente. Mas a postura dele, em termos de cidadania, tem sido muito boa.
Lembro-me de, há anos, num Congresso no Coliseu, ter dito "preto no branco", que há um conflito de interesses entre a mulher-trabalhadora e a mãe. E que ignorar isso, camuflando, seria uma forma de perpetuar o problema sem saltar para uma solução. Inteiramente de acordo, meu Caro Amigo, uma das poucas pessoas que teve a atenção de me telefonar, pessoalmente, em 2002, a expressar o apoio na luta pela vacinação universal contra a meningite C.
Fica aqui o apontamento, e a sugestão para lerem este livro." Aqui.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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