terça-feira, 30 de setembro de 2008

Sinto Muito

Na opinião de António Damásio, SINTO MUITO é um livro sobre o sofrimento em geral, sobre a dor, seguida de perda, seguida de dor. Entristece o coração, mas recompensa-o grandemente, tornando-o mais leve e melhor.
Nuno Lobo Antunes pretende, com bom propósito e bons resultados, deixar que o seu coração se pronuncie, que se liberte a sua voz, que seja conhecida a sua humanidade. E, na verdade, a alma fala.

Sinto Muito - Nuno Lobo Antunes



"Este é um livro de confissões. Uma peregrinação interior em que a bailarina torce o pé, o saltador derruba a barra, o arquitecto se senta debaixo da abóbada, e no fim, ela desaba. O médico e o seu doente são um só, face dupla da mesma moeda. O médico provoca o Criador, não lhe vai na finta, evita o engodo. Mas no cais despede-se, e pede perdão por não ter sido parceiro para tal desafio."

Nuno Lobo Antunes

Nasceu em Lisboa a 10 de Maio 1954. Em 1977, licenciou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Lisboa. Foi Assistente Hospitalar de Pediatria e Coordenador da Unidade de Neuropediatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Foi Membro da Comissão de Neurologia do “Children Oncology Group”. Foi consultor de Neurologia Pediátrica para o Departamento de Neurologia e Pediatria do Memorial Hospital for Cancer and Allied Diseases e para o Presbyterian Hospital em Nova Iorque. Foi ainda Professor Auxiliar de Neurologia e Pediatria na Cornell University Joan & Sanford I. Weill Medical College É actualmente Director Médico e Coordenador das áreas de Neurodesenvolvimento e Neurologia do CADIn, Consultor de Neuropediatria do Serviço de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca e Consultor de Neurologia Pediátrica do IPO, em Lisboa. Membro da American Academy of Neurology, da Child Neurology Society, da Children Cancer Group Tri-State Pediatric Neurology Society, da Society for Neurooncology, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, da Sociedade Portuguesa de Neurologia e da Academia Ibero-Americana de Neurologia Pediátrica.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Para Herman José...

"As anedotas estão para o humor como a cebola para a culinária. São primárias, vulgares, correntes, mas quando bem utilizadas, podem ser a base de um bom “cozinhado”.A minha carreira a solo, começa nas festas de província, debitando e representado anedotas entre os meus êxitos populares: Canção do Beijinho, Saca o Saca Rolhas, Tony Silva, etc…Serviram de base a um mundo de vozes e de efeitos, aos quais passei a dar vida própria quando nos anos oitenta me aventurei a quebrar as amarras da facilidade passando a escrever os meus próprios textos.É um exercício deliciosamente libertador e, para além disso, funciona como imbatível profiláctico contra depressões."

As Eternas Anedotas do Herman