quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Prendas de Natal

"...aterrou hoje de manhã carregado de presentes. Não os abri todos, para guardar alguns para a Noite de Natal. Não resisti aos embrulhos destes e fiquei toda feliz!!!
----
Sinto Muito, de Nuno Lobo Antunes, é uma recolha de várias crónicas escritas por este "médico-do-cancro-no-sistema-nervoso-das-crianças", que relatam alguns episódios felizes e infelizes do exercício da sua profissão. Uma obra comovente, sem roçar na pieguice, que fala de dor, de perda e de reconciliação na dor da perda. Já comecei a ler (não resisti a mandar esperar na mesa de cabeceira O Monte dos Vendavais, que ia já na terceira leitura) e estou fascinada. Acho que já não terei páginas suficientes para devorar no avião, na próxima quinta-feira.Aqui."

"Acabei de ler e estou francamente encantada, emocionada e muito mais rica"

"Acabei de ler e estou francamente encantada, emocionada e muito mais rica. Para além, devo dizer, de com muito mais respeito pelos médicos enquanto classe.

Nuno Lobo Antunes é médico neuro oncologista pediátrico, que passou muito tempo a exercer a sua profissão nos Estados Unidos e que agora, em Portugal, se dedica, sempre no campo da neurologia às doenças com deficit de atenção (autismo, síndrome de Aspergen…). Tive já o privilégio de assistir a uma palestra sua neste domínio.

O livro é uma compilação de pequenos artigos que o autor escreveu para a Lux, com outros, também, inéditos, que mais não são do que memórias da sua prática enquanto médico.

Contudo o que nos transmitem estes pedaços de confissões, são a dimensão emocional e humana do médico perante a sua impotência num caso de perda ou de um diagnóstico condenatório. É a sua relação com os doentes com os seus familiares e o seu grau de envolvência com a dor alheia, que é também a sua, que impressiona nestas pequenas crónicas.

De escrita muito simples mas muito cuidada, com momentos de verdadeira poesia, o autor vai juntando um pendor um pouco humorístico que nos permite abordar a gravidade do que é contado de uma forma suficientemente desdramatizada que nos permite continuar, e continuar, e continuar, sem ter vontade de parar nunca.

Para mim, considero um livro imperdível sem contudo pretender dizer que seja um livro literariamente espantoso. É bom." Aqui.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

"Sinto Muito" de Nuno Lobo Antunes


No seu primeiro livro, "Sinto Muito", o médico neuro oncologista pediátrico Nuno Lobo Antunes reúne histórias de dor e coragem. Relatos da sua experiência como médico que agora partilha com o público.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

"Pais acreditam mais que os filhos no superpoder do médico para curar"


Nuno Lobo Antunes. Não é um nome habitual nas capas dos livros, mas desde que publicou 'Sinto Muito' que está sempre nos primeiros cinco lugares das tabelas de vendas nacionais. Na semana passada voltou ao primeiro lugar, porque o testemunho de muitos milhares de leitores leva a que outros queiram partilhar essa sinceridade. Aviso: este é um livro que faz chorar

Um médico tem de ser um pouco frio para tratar de crianças em fase terminal?

Não acho que tenha de ser frio. Terá de criar a distância necessária para que as emoções não interfiram com decisões de inteligência. Como não pode haver decisões ditadas pela emoção, é necessário que na relação médico-doente transpareça a nossa personalidade.

Os doentes que trata são muito jovens. É mais difícil lidar com a morte nessa idade?

Essa é a razão de ter escolhido este título. É um Sinto Muito ambíguo, de quem lamenta não ter sido capaz de fazer melhor. Qualquer oncologista tem de ter uma armadura que lhe permita tomar as decisões tecnicamente correctas. Isso implica distanciamento, porque se há momentos em que não se está perante uma decisão técnica, aí vem ao de cima tudo o que é a pessoa, as suas emoções, as suas memórias, de que forma aquela criança, jovem ou família tocam o médico, de que forma o lembram a sua própria infância ou o seu próprio filho... E o pediatra tem de voltar muitas vezes ao mundo da sua própria infância, sem ser infantil, e esse retorno à infância permite diálogos e interacções a um outro nível.

A sua vivência de infância e adolescência facilitou a relação com estas crianças?

Não torna mais fácil decidir se deve ser dado o remédio A, B, ou C, mas torna seguramente mais fácil criar empatia com a criança e pôr- -me na pele dela. E os miúdos sentem isso, percebem quando a relação do adulto é fingida ou quando não é. Sentem quando há uma afectividade que lhes é próxima e não é de plástico.

Muitos dos casos que conta no livro estão numa fase sem retorno. É por isso que diz: "O cancro do pulmão não faz cerimónia."

Nem todos os casos que descrevo são oncológicos, e estes, que são a maioria, foram vividos em Nova Iorque, num hospital que era o fim da linha, o Memorial Sloan-Kettering Cancer Center. É um hospital de cancro, muitas vezes eleito o melhor do mundo e procurado pelas pessoas sem esperança. É natural que em muitos casos o que se procura é dar um pouco mais de tempo, sabendo que o fim é inevitável. Os casos que escolhi foram os que me tocaram mais profundamente, e é natural que os que morreram me tenham tocado mais.

É mais fácil tratar estes pacientes de dia ou de noite?

A noite para o médico que está de urgência é seguramente diferente do dia. Na noite está-se mais sozinho, faz-se muita clínica pelo telefone e sem ver as pessoas. À noite estamos mais cansados e vulneráveis e com a afectividade mais à flor da pele. À noite, espera-se muitas vezes o aparecimento da cavalaria 7, ou seja, quem nos venha render e libertar. É um ambiente diferente, onde os fantasmas, o medo da morte e a solidão do doente emergem mais.

Quem mais espera que os médicos tenham superpoderes para curar. As crianças ou os pais?

Eu diria que os pais, porque os miúdos não têm a ideia de morte, e muitos não sabem até determinada idade exactamente do que é que isso se trata. Por outro lado, a vida deles é o que é, e não conhecem outra, sobretudo quando a doença se manifesta numa altura precoce e a vida não apresenta alternativas. O que esperam verdadeiramente é que o médico não lhes inflija muita dor! Portanto, a esperança de alguém que pode ter o poder de curar ou de salvar é mais por parte dos pais que das crianças. São os pais que querem acreditar mais no superpoder do médico para lhe curar o filho.

A maior parte das histórias passou-se nos anos 90. Desde então as coisas mudaram muito?

A natureza das pessoas não mudou nada.

Só houve evolução a nível científico?

Não na cura dos cancros no sistema nervoso. Aí estamos praticamente onde estávamos, não houve avanços extremamente significativos para os tumores malignos e há muito tempo que não há diferenças significativas no tratamento. Do ponto de vista cirúrgico, sim, a técnica melhorou imenso, tal como a precisão da radiologia, mas em termos de sobrevida, sobretudo para os tumores malignos no sistema nervoso, a diferença não é muito grande do que era há 50 anos.

E porquê?

Porque os tumores no sistema nervoso são resistentes à quimioterapia, o interior do nosso cérebro está protegido e tem uma barreira entre o sangue, os vasos e o cérebro. Essa barreira, que naturalmente impede a toxicidade do sistema nervoso através da ingestão de produtos, também é uma dificuldade à penetração dos agentes quimioterapêuticos. E tem ainda a ver com a natureza da própria célula nervosa, razões biológicas mas não de menos interesse neste tipo de tumores.

As pessoas têm a crença de que o cancro vai ter cura muito rapidamente. Os médicos acreditam nisso?

Têm de acreditar. Eu acredito e explico porquê: quando trabalhava no Memorial, tínhamos uma vez por mês uma reunião com o director do serviço, e ele acabava a reunião a dizer: "E agora vão trabalhar e encontrar a cura para o cancro." E nenhum de nós se ria ou sorria. Todos achávamos que essa era a nossa obrigação. Está sempre no horizonte de qualquer oncologista que trabalhe num hospital onde se faça investigação matar a besta e acreditar que pode estar perto.

As famílias americanas são diferentes das portuguesas no acompanhamento?

Claramente e não só no cancro, mas em todas as outras patologias. Nos países latinos e de pequena dimensão há um sentimento de família alargada, onde os avós estão muito presentes, os tios e até os primos, enquanto nos EUA isso não acontece. A família é pai, mãe e filho, irmãos, se os houver. Deve-se à dimensão do país, que leva a que as pessoas se afastem, a procurarem universidades que são distantes do sítio onde viveram e onde cresceram e à procura constante do melhor emprego e oportunidades, e isso leva a que as pessoas tenham uma enorme mobilidade. Os europeus percebem muito mal os americanos e a sua forma de viver porque as coisas não se passam assim.

Nunca consegue deixar de ser português e até escreve: "O Harlem é a nossa Alfama!"

É inevitável. Estou impregnado do leite que bebemos em pequenos, da escola primária onde aprendemos as primeiras letras... Para transmitir o que sinto tenho de usar referências compreensíveis aos que me lêem.

Quando se lê o seu nome lembramo-nos logo do escritor da família, o António Lobo Antunes!

Eu acho que é preciso ser um pouco louco para, sendo irmão do António, escrever um livro. Mas não é um livro de ficção! Provavelmente é inevitável, mas é uma comparação completamente desinteressante.

Isso pesou enquanto escrevia?

Eu senti o peso de escrever algo que não prestasse.

Diz que a sua mãe só lhe pedia nota positiva nas notas escolares. Não é partilhar demasiado?

Se calhar a minha mãe acha que sim, eu acho que não.

O prefácio é de António Damásio, que vive nos EUA. Portugal pode ajudar na descoberta de uma cura?

Evidentemente que há imensa coisa que se pode fazer em Portugal, mas até agora a contribuição tem sido relativamente marginal. Parece-me haver nos anos recentes um investimento enorme na investigação básica e na criação de institutos para tal. Um deles foi incentivado pelo meu irmão João e dá provas fantásticas. Sempre achei que o sermos um país pequeno não nos impede de fazer coisas muito grandes e de criar condições para que as nossas elites técnicas e científicas trabalhem em Portugal e com certeza que faremos contribuições de grande peso.

Porque foi para os EUA?

As pessoas não partem por prazer, mas porque sentem necessidade. Eu era um solista à procura de orquestra, e nós sabemos onde estão as grandes orquestras. Mas, como sou optimista, vejo que para a criação de um novo espírito em Portugal é preciso ter esperança.

Acha que o actual Governo vai actuar no sentido de que a ciência também seja uma profissão em Portugal?

A pergunta que me faz é política e põe-me numa posição em que devo definir algumas coordenadas das minhas convicções políticas. O que me parece, mesmo se quisesse pôr-me como um observador independente, é que o primeiro-ministro tem falado muito no progresso tecnológico e na aposta no avanço tecnológico como solução para alguns dos atrasos e das deficiências do País. E não tenho razões para pensar que não seja genuíno.

Qual é o seu quadrante político?

Estou ligado ao Movimento Esperança Portugal, mas até aqui votava PS.

JOÃO CÉU E SILVA Aqui.

Sinto Muito no Casino Figueira





O livro “Sinto Muito” de Nuno Lobo Antunes será apresentado no Casino Figueira no próximo dia 18 de Dezembro às 21h30.

Nuno Lobo Antunes é um homem da medicina, mas também um apaixonado pela escrita. Com uma vida cheia de experiências únicas, o neuropediatra reuniu no livro “Sinto Muito” testemunhos de momentos que fizeram dele a pessoa que é hoje.

Nesta compilação de histórias, Nuno Lobo Antunes revela ser um homem de afectos e um profundo humanista. Fala sem pudores da dor, da perda, do amor e da cumplicidade que vai construindo com aqueles com quem se cruza no dia-a-dia. É sem reservas que o médico admite que muito do que é e do que sente está exposto neste livro: “É um testemunho muito sentido e genuíno e que me continua a tocar sempre que o leio. São histórias da vida real, que relato de coração aberto e que falam do melhor que a Humanidade tem para oferecer, a coragem e o amor. Neste livro há um Nuno completo, o médico, o marido, o pai... Aliás, este livro é dedicado à minha mulher e tem referências expressas às minhas filhas”

“Sinto Muito” é um livro de confissões/memórias de um neuro oncologista pediátrico e hoje neurologista sobre doenças de deficit de atenção. Uma reflexão sentida sobre aquilo porque muitas pessoas têm que passar ao longo da vida ou já no fim dela.

O livro fala sobre o sofrimento em geral, sobre a dor, seguida de perda, seguida de dor. Entristece o coração, mas recompensa-o grandemente, tornando-o mais leve e melhor.

Nuno Lobo Antunes pretende, com bom propósito e bons resultados, deixar que o seu coração se pronuncie, que se liberte a sua voz, que seja conhecida a sua humanidade.



quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nuno Lobo Antunes - El Corte Inglés Lisboa

Sessão de Autógrafos Nuno Lobo Antunes

Domingo, dia 14 de Dezembro, às 16 horas, na Livraria, Piso 0 do El Corte Inglés Lisboa

Nuno Lobo Antunes, neuropediatra, reuniu no livro "Sinto Muito" testemunhos de momentos que fizeram dele a pessoa que é hoje. Uma compilação de histórias da vida real que falam do melhor que a Humanidade tem para oferecer: a coragem e o amor.

Não perca a oportunidade de conhecer o autor pessoalmente e de obter o seu livro autografado.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Eles, Elas e o Amor...

Os autores José Manuel Arrobas e Maria dos Anjos Fernandes, vão estar amanhã, no programa "As Tardes da Júlia", para falarem sobre o livro, acabado de chegar ao mercado " ELES, ELAS E O AMOR ".

ELES, ELAS e o amor...

Primeiro o encontro, a paixão, os momentos únicos de felicidade. Depois vem o Amor, e com ele a união, o casamento, a seguir os filhos. Com todas estas mudanças, podem surgir as incertezas, as angústias, as discussões e até as acusações. O casal, naturalmente afasta-se, deixa de dialogar e de expressar os seus sentimentos. E a única solução parece ser a separação.

José Manuel Arrobas e Maria dos Anjos Fernandes, psicoterapeutas, e com vários anos de prática clínica com casais, pretendem, com este livro ajudar as pessoas a conhecerem-se a si próprias e a entenderem melhor o outro, de forma a conseguirem uma relação harmoniosa e equilibrada.

Recorrendo a exemplos reais que lhe passam no consultório, procuram identificar os princípios psicológicos que podem desencadear situações problemáticas associadas ao Amor e à Relação, assim como as reacções e respostas mais adequadas para superar as dificuldades do quotidiano.

Deve-se fazer tudo para que uma relação não termine, mas se ela só traz sofrimento, deve-se, também, saber terminá-la e acima de tudo saber recomeçar uma nova vida. Como a actriz Ava Gardner dizia: “Acho que os meus casamentos falharam porque amei muito, mas não sabiamente.”

“Sinto Muito” de Nuno Lobo Antunes no Casino Figueira

“Sinto Muito” de Nuno Lobo Antunes no Casino Figueira

Data: 2008-12-18

O livro “Sinto Muito” de Nuno Lobo Antunes será apresentado no Casino Figueira no próximo dia 18 de Dezembro às 21h30.
Nuno Lobo Antunes é um homem da medicina, mas também um apaixonado pela escrita. Com uma vida cheia de experiências únicas, o neuropediatra reuniu no livro “Sinto Muito” testemunhos de momentos que fizeram dele a pessoa que é hoje.
Nesta compilação de histórias, Nuno Lobo Antunes revela ser um homem de afectos e um profundo humanista. Fala sem pudores da dor, da perda, do amor e da cumplicidade que vai construindo com aqueles com quem se cruza no dia-a-dia. É sem reservas que o médico admite que muito do que é e do que sente está exposto neste livro: “É um testemunho muito sentido e genuíno e que me continua a tocar sempre que o leio. São histórias da vida real, que relato de coração aberto e que falam do melhor que a Humanidade tem para oferecer, a coragem e o amor. Neste livro há um Nuno completo, o médico, o marido, o pai... Aliás, este livro é dedicado à minha mulher e tem referências expressas às minhas filhas”
Sinto Muito” é um livro de confissões/memórias de um neuro oncologista pediátrico e hoje neurologista sobre doenças de deficit de atenção. Uma reflexão sentida sobre aquilo porque muitas pessoas têm que passar ao longo da vida ou já no fim dela.

O livro fala sobre o sofrimento em geral, sobre a dor, seguida de perda, seguida de dor. Entristece o coração, mas recompensa-o grandemente, tornando-o mais leve e melhor.

Nuno Lobo Antunes pretende, com bom propósito e bons resultados, deixar que o seu coração se pronuncie, que se liberte a sua voz, que seja conhecida a sua humanidade. E, na verdade, a alma fala. Aqui.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Nuno Lobo Antunes - Fátima - SIC

Hoje Fátima Lopes, recebe Nuno Lobo Antunes no seu programa na SIC. Porque é que há médicos com sentimentos transparentes, SINTO MUITO é o testemunho sobre o qual vão dialogar.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Agenda Cultural FNAC



SINTO MUITO
de Nuno Lobo Antunes

06.12 - SAB - 18H00 - NorteShopping
17.12 - QUA - 21H30 - Almada
19.12 - SEX - 21H00 - Colombo

«Há no médico o desejo de ser santo, de ser maior. Mas na sua memória transporta, como um fardo, olhares, sons, cheiros e tudo o que o lembra de ser menor e imperfeito.
Este é um livro de confissões. Uma peregrinação interior em que a bailarina torce o pé, o saltador derruba a barra, o arquitecto se senta debaixo da abóbada, e no fim, ela desaba.
O médico e o seu doente são um só, face dupla da mesma moeda. O médico provoca o Criador, não lhe vai na finta, evita o engodo. Mas no cais despede-se, e pede perdão por não ter sido parceiro para tal desafio.»

Sinto Muito é sobre o sofrimento em geral, sobre a dor, seguida de perda, seguida de dor. Entristece o coração, mas recompensa-o grandemente, tornando-o mais leve e melhor. Nuno Lobo Antunes pretende, com bom propósito e bons resultados, deixar que o seu coração se pronuncie, que se liberte a sua voz, que seja conhecida a sua humanidade. E, na verdade, a alma fala. Aqui.

SINTO MUITO - Fnac NorteShopping

A editora Verso de Kapa, o autor Nuno Lobo Antunes e a Fnac têm o prazer de convidar para a apresentação do livro "SINTO MUITO" no dia 6 de Dezembro, às 18h00 na FNAC NORTESHOPPING.
O livro será apresentado por Fernando Póvoas.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Gostos, na Geração de 60.

Manuel S. Fonseca, no Blog Geração de 60, disse:
"Posso comentar o nosso próprio blog? Não, não é para dizer que vamos ter um dos meses menos produtivos de sempre (também eu, por razões várias, contribuí para a queda a pique). Pelo contrário, é só para dizer que, sem precisar de concordar com tudo, gostei do que o Pedro Norton escreveu
aqui e, por causa da inteligência fina e cordata, recomendo a leitura do comentário que o Vasco M. Grilo escreveu aqui. Por fim, gostei muito de ver nas livrarias um livro de Nuno Lobo Antunes, ex-blogger da Geração. Folheei, interessou-me e comprei logo. Leitura agendada para breve." Aqui.

Comentários:
Indy - Tive a sorte de apanhar a entrevista que Nuno Lobo Antunes deu na TV há algumas semanas atrás.
Inteligente, sensível, HUMANO.
Gostei de o ouvir, muito.
A sua "fuga" para os USA foi uma mais valia para todos nós, aquando do seu regresso, é claro ;-)
(Também eu não resisti ao apelo da leitura de "Sinto Muito")

ASL - Esse livro é fantástico!
Aborda a experiência médica de uma vertente menos conhecida: a vertente humana. Porque estamos a falar de pessoas, o médico naturalmente que não é indiferente ao sofrimento do seu doente e, consequentemente, da sua família.
É isto que o Dr. Nuno Lobo Antunes vai mostrando contando várias pequenas histórias, e numa escrita simples e muito bem conseguida.
É um livro que aconselho vivamente (e não sou suspeito, porque não estou minimamente ligado à área da medicina)!